SAF/ EAF e seu impacto sobre o desenvolvimento psicossocial da criança


Wayne State University School of Medicine, EUA
(Inglês). Tradução: fevereiro 2012

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Introdução

A síndrome alcoólica fetal (SAF) foi descrita pela primeira vez em 1973, quando Jones e Smith1 identificaram um conjunto característico de traços faciais dismórficos (fissuras curtas da pálpebra, face achatada, lábio superior fino e philtrum plano ou quase ausente) em crianças cujas mães tinham ingerido bebida alcóolica excessivamente durante a gravidez. Essas crianças exibiam também retardo de crescimento, bem como disfunção cognitiva e/ou comportamental significativa. A expressão efeitos do álcool no feto (EAF) foi aplicada posteriormente a crianças que apresentavam alguns, mas não todos os traços dismórficos relacionados ao álcool e cujas mães sabidamente tinham bebido excessivamente durante a gravidez.2,3 Embora muitos pacientes com SAF apresentassem retardo mental (QI<70), uma proporção significativa deles apresentava desempenho na faixa de média-baixa a média.2,4 Os escores de QI de pacientes com EAF também foram mais baixos, mas tendiam a ser um pouco mais altos do que os registrados para pacientes com SAF. Crianças que apresentavam pouca ou nenhuma dismorfologia, e cujas mães tinham bebido excessivamente durante a gravidez também exibiam déficits cognitivos e comportamentais semelhantes aos encontrados em pacientes com SAF.5 Em contraste com pessoas com síndrome de Down, que apresentam déficit em praticamente todos os aspectos das funções intelectuais, os pacientes com SAF frequentemente exibiam uma facilidade verbal considerável (por exemplo, referência 7). Os déficits mais consistentes de maior gravidade eram em aritmética2,6 e capacidade de atenção.7,8

Do que se trata

Este estudo examina as sequelas intelectuais e comportamentais da exposição pré-natal ao álcool e de que forma essas sequelas diferem de déficit que caracterizam alguns outros distúrbios mentais.

Problemas

Na última década, grande parte da pesquisa nessa área focalizou o grau em que a exposição pré-natal ao álcool se associava a um padrão característico de déficits intelectuais e comportamentais.

Contexto de pesquisa

Foram utilizados dois desenhos de pesquisa:

  1. Estudos de caso/controle, nos quais indivíduos que atendiam a critérios padronizados para diagnóstico de SAF e/ou filhos de mães que sabidamente haviam bebido excessivamente durante a gravidez foram comparados com indivíduos que se acreditava não terem sido expostos ao consumo excessivo de álcool durante a gestação. Em termos gerais, os controles foram combinados por idade, gênero e, ocasionalmente, por QI.
  2. Estudos prospectivos de coortes, em que mães foram entrevistadas a respeito de consumo de álcool durante a gravidez com o objetivo de formar uma amostra na qual as mães que haviam bebido excessivamente durante a gravidez estavam super-representadas. As crianças envolvidas nesses estudos foram acompanhadas por estudos longitudinais e avaliadas em vários momentos de seu desenvolvimento. Variáveis potencialmente interferentes foram medidas e controladas estatisticamente.

Questões de pesquisa

Duas questões importantes nessas pesquisas são:

  1. Em que medida a exposição fetal ao álcool afeta aspectos específicos do processamento da atenção e da cognição?
  2. Em que medida as crianças expostas poderiam ser afetadas também em seu funcionamento socioemocional?

Resultados de pesquisas recentes

a) Hiperatividade e atenção

Há relatos de hiperatividade em vários estudos de pacientes clínicos com SAF/EAF.8,9

No entanto, Coles et al.3 encontraram pouca evidência de hiperatividade ou impulsividade em sua amostra de crianças com SAF/EAF recrutadas prospectivamente durante o período pré-natal. Esses autores sugerem que, uma vez que pacientes identificados por meio de encaminhamento a contextos médicos e psiquiátricos têm maior probabilidade de estar vivendo em situações familiares instáveis, a hiperatividade relatada em estudos de pacientes assim selecionados poderia ser atribuída a fatores sociais e ambientais, tais como distúrbios do apego, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. É possível também a ocorrência de vieses de seleção nas amostras encaminhadas para atendimento clínico; crianças com SAF e hiperatividade têm maior probabilidade de ser encaminhadas para tratamento, uma vez que seu comportamento é disruptivo nos contextos familiar e escolar.

Em geral, crianças com SAF/EAF não apresentam déficit na atenção sustentada, definida como a capacidade de permanecer alerta ao longo do tempo.3,10 Pelo menos três estudos de pacientes com SAF/EAF relataram déficit na atenção focalizada, definida como a capacidade de manter a atenção na presença de distrações.3,11,14 No entanto, Coles et al. notaram que, embora a atenção focalizada fosse consideravelmente mais precária entre suas crianças com SAF/EAF do que entre seus grupos de controles, as crianças com SAF/EAF, na verdade, apresentaram desempenho um pouco melhor do que o de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).  Isso sugere que o déficit de atenção focalizado associado à exposição pré-natal ao álcool é menos grave do que no contexto de TDAH.

Funções executivas envolvem a capacidade de coordenar, planejar e executar respostas apropriadas e de modificar o comportamento de forma flexível em resposta à retroalimentação; a SAF tem sido associada à flexibilidade cognitiva abaixo da média em testes de fluência verbal nos quais se solicita à criança que relacione o maior número possível de palavras de uma determinada categoria.7,13,14 Esses testes avaliavam a capacidade de monitorar informações recuperadas da memória de longo prazo segundo uma regra prescrita. Também foi constatada uma flexibilidade cognitiva limitada na estrutura de um teste de aptidão verbal14 e no Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST - Wisconsin Card Sorting Test),3,7 utilizado para avaliar a capacidade das crianças de utilizar feedback para alterar suas respostas sempre que o critério de resposta correta era modificado, e sua capacidade de inibir uma resposta aprendida previamente que passou a ser inadequada (inibição de resposta). Coles et al.3 verificaram que, em contraste com a atenção focalizada, os déficits de função executiva eram muito mais graves em crianças com SAF/EAF do que em crianças com TDAH.

Quanto ao planejamento, crianças com SAF não apresentaram desempenho tão bom como outras crianças no Stepping Stone Maze – teste que avalia a capacidade da criança de utilizar feedback para encontrar um caminho invisível através de um labirinto 11 e em duas variantes da Torre de Hanói  que avalia a função de planejamento complexo, incluindo a capacidade de analisar um problema, criar uma estratégia, monitorar o próprio desempenho e modificar a estratégia à medida que o desempenho progride.7,15 Foram relatadas, também, maiores dificuldades de raciocínio inferencial e formação de conceitos em crianças com SAF.15-17

b) Aprendizagem e memória

Estudos recentes de pacientes com SAF/ EAF verificaram que certos aspectos das funções de aprendizagem e de memória estavam mais prejudicados do que outros.  Kerns et al.12 relataram que, embora adultos com SAF sem retardo mental tivessem dificuldade para memorizar listas de palavras no Teste de Aprendizado Verbal da Califórnia (CVLT -California Verbal Learning Test), aparentemente tinham pouca dificuldade para reter o que aprendiam. Da mesma forma, Mattson et al.16,18 verificaram que crianças com SAF/EAF testadas com o CVLT tinham mais dificuldade de codificação do que de retenção e recuperação de informações previamente aprendidas. Em um estudo que comparou crianças com SAF/EAF com uma amostra de crianças com síndrome de Down, Mattson e Riley19 descobriram que os prejuízos em aprendizagem e em memória associados à exposição pré-natal ao álcool eram mais limitados do que na síndrome de Down. A memória de retenção e de reconhecimento apresentava-se relativamente intacta, bem como a capacidade de beneficiar-se com pistas ou aprendizagem anterior.

c) Função socioemocional

Dois estudos verificaram que crianças expostas ao álcool no período pré-natal eram avaliadas pelos professores como sendo menos socialmente competentes e mais agressivas em sala de aula do que seus colegas.13,20 Uma vez que esses efeitos continuaram significativos depois de controlado o grau de consumo de álcool atual das mães e as medidas sobre qualidade do cuidado parental, esses estudos sugerem que a exposição pré-natal ao álcool pode ter efeitos sobre o desenvolvimento socioemocional, independentemente do ambiente social no qual a criança é criada.

Olson e colaboradores.11 utilizaram a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland (Vineland Adaptive Behavior Scale) para avaliar os pais de uma amostra de adolescentes com SAF/ EAF. Os déficits mais substanciais foram observados na área de socialização, na qual foram avaliadas habilidades interpessoais e capacidade de aceitação de convenções sociais. Os problemas mais evidentes foram insucesso em levar em conta as consequências das próprias ações, falta de responsividade a pistas sociais e relações interpessoais deficientes.2 Thomas e colaboradores22 verificaram que os escores Vineland de crianças com SAF/EAF eram significativamente mais baixos do que os de grupos controles pareados em termos de QI, especialmente na área de habilidades interpessoais. Esses achados indicam que os problemas de avaliação social e de relacionamento em crianças com SAF/EAF não decorriam simplesmente de suas limitações intelectuais. Thomas e colaboradores verificaram também que a discrepância entre a idade cronológica de uma criança com SAF/EAF e seu escore Vineland para a idade aumentava com o tempo. Este achado pode explicar porque Coles et al.23 não encontraram efeitos adversos nos escores Vineland aos seis anos, uma idade em que crianças com SAF são descritas frequentemente como faladeiras, afetuosas e extrovertidas, e porque Steinhausen e colaboradores verificaram que os problemas comportamentais que se evidenciam durante a infância não melhoram à medida que os pacientes com SAF entram na idade adulta.

No Inventário de Personalidade para Crianças (PIC - Personality Inventory for Children), os dois domínios identificados por pais de crianças com SAF/EAF como os mais problemáticos foram função cognitiva e delinquência, domínios que não são destacados na maioria das formas de retardo mental.25 Essas crianças são mais propensas a apresentar comportamentos antissociais, não têm consideração pelos direitos e sentimentos dos outros e resistem a limites e solicitações feitas por figuras de autoridade. Este resultado é consistente com o relato de Streissguth e colaboradores de que adultos com SAF têm maior probabilidade de enfrentar problemas com a lei e de exibir comportamento sexualmente inadequado.

Conclusões

Os estudos realizados durante a última década mostram que a exposição pré-natal ao álcool está associada a um padrão particular de déficit intelectual, especialmente em aritmética e em certos aspectos da atenção, entre os quais planejamento, flexibilidade cognitiva e utilização de feedback para modificar uma resposta aprendida anteriormente. No que diz respeito à aprendizagem, há maior probabilidade de prejuízos quanto à aquisição de novas informações do que à retenção e recuperação de informações aprendidas previamente. À medida que a criança com SAF cresce, tornam-se cada vez mais evidentes os déficits no funcionamento socioemocional, particularmente quanto à avaliação social, habilidades interpessoais e comportamento antissocial.

Implicações para políticas e provimento de serviços

Embora condições de SAF/EAF estejam associadas a prejuízos cognitivos e emocionais relativamente graves em um número limitado de filhos, problemas semelhantes também foram encontrados em um número muito maior de crianças cujas mães ingeriram álcool socialmente durante a gravidez, mas não necessariamente praticavam abuso ou eram dependentes de álcool. Embora escores reduzidos de QI não tenham sido encontrados normalmente entre crianças dessa categoria3,13,27 (ver referência 28), elas de fato apresentaram déficit de desenvolvimento nos domínios que são tipicamente mais afetados pela SAF, particularmente em aritmética,27,29 função executiva,13,30 e função socioemocional.10,13 Essa especificidade sugere a importância de desenvolver programas educacionais para lidar com os padrões específicos de pontos fracos e fortes associados à exposição pré-natal ao álcool. De fato, a prevalência da exposição pré-natal ao álcool em nossa sociedade é, em si mesma, uma indicação de que precisamos planejar intervenções preventivas durante a gravidez tanto para mães que abusam do álcool como para aquelas que bebem socialmente. Independentemente das limitações intelectuais da criança com SAF/EAF, as evidências de que a agressividade e a delinquência aumentam na adolescência sugerem que precisamos desenvolver intervenções inovadoras para lidar com problemas comportamentais associados ao álcool em adolescentes e adultos, que parecem ser particularmente resistentes a tratamentos padronizados.

Referências

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Para citar este artigo:

Jacobson S, Jacobson J. SAF/ EAF e seu impacto sobre o desenvolvimento psicossocial da criança. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. O’Connor MJ, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. https://www.enciclopedia-crianca.com/sindrome-alcoolica-fetal-saf/segundo-especialistas/saf-eaf-e-seu-impacto-sobre-o-desenvolvimento. Publicado: Fevereiro 2003 (Inglês). Consultado em 18 de abril de 2024.

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