Cuidados não parentais e seu impacto sobre o desenvolvimento de crianças pequenas


FPG Child Development InstituteUniversity of North Carolina at Chapel Hill, EUA
(Inglês). Tradução: junho 2011

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Introdução

Nas últimas recentes décadas, à medida que aumentaram as taxas de participação de mães de crianças pequenas na força de trabalho, o mesmo ocorreu com a utilização de cuidados não parentais, incluindo tanto o cuidado em creches como em serviços de cuidados não parentais oferecidos por outras famílias em suas próprias casas. Atualmente, a maioria das crianças pequenas recebe cuidados não parentais com regularidade antes de ingressar na escola: as taxas de cuidados não parentais para crianças em idade pré-escolar são atualmente mais altas do que para bebês e crianças pequenas. Estimativas recentes indicam que quase dois terços das crianças americanas na faixa etária de 3 a 5 anos frequentam regularmente alguma instituição de cuidados não parentais antes do jardim de infância.1  Diante dessas altas taxas de utilização de cuidados não parentais, tanto os pais quanto os profissionais tentaram compreender o impacto dessas experiências sobre o desenvolvimento cognitivo e social das crianças.

Do que se trata

Uma vez que o desenvolvimento das crianças é influenciado pelos múltiplos ambientes com que se deparam,2 entre os quais o contexto familiar e os contextos de cuidado não parental, tem havido um interesse crescente  nas pesquisas sobre os efeitos que experiências de cuidados não parentais exercem sobre o desenvolvimento. Além disso, a qualidade do cuidado não parental nos Estados Unidos fica aquém dos padrões recomendados pelos profissionais que se ocupam da primeira infância,3-6 o que gera preocupações sobre a forma pela qual a qualidade desses ambientes afeta o desenvolvimento das crianças. Acompanhando o interesse generalizado em promover habilidades de prontidão para a escola, muitos estudos examinaram até que ponto as diferenças de qualidade das experiências de cuidados não parentais de crianças em idade pré-escolar influenciam as habilidades cognitivas e sociais das crianças durante os anos pré-escolares, durante a transição para a escola e nos primeiros anos de escolarização. O exame da qualidade do cuidado não parental levou em conta uma variedade de fatores, entre os quais práticas de sala de aula (por exemplo, materiais, atividades, organização diária) relacionamento educador/crianças (por exemplo, sensibilidade do educador, afetuosidade e intimidade de sua relação com a criança) e qualificações do educador (por exemplo, nível de formação e capacitação).

Problemas

Uma das dificuldades para examinar o impacto da qualidade do cuidado não parental é a questão dos critérios de seleção pela família. As famílias escolhem o tipo de cuidado não parental que utilizam, e famílias com características diferentes podem escolher diferentes tipos e qualidades de cuidados. Em particular, os estudos sugeriram que famílias com melhor condição socioeconômica tendem a escolher arranjos de cuidados de melhor qualidade para seus filhos.7-10 Portanto, não é possível afastar completamente os efeitos que a qualidade do cuidado não parental exerce sobre o desenvolvimento infantil dos efeitos gerados pelos fatores familiares. Embora os estudos mais recentes tenham feito ajustes estatísticos para esses critérios de seleção pelas famílias, os efeitos da qualidade do cuidado não parental podem ser subestimados quando as duas ordens de fatores estão altamente correlacionadas.

Uma segunda dificuldade nessa área de pesquisa é a necessidade de estudos longitudinais que também incluam níveis variáveis de qualidade do cuidado não parental, e amostras representativas e de tamanho adequado, para que possam ser examinados os efeitos de mais longo prazo do cuidado não parental sobre o desenvolvimento. Embora existam alguns estudos (merecendo destaque o estudo do Instituto Nacional de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano sobre Cuidado não parental na Infância; e o Estudo sobre o Custo, a Qualidade e os Resultados da Criança em Instituições de Cuidados Infantis) o custo e a complexidade da realização desse tipo de pesquisa limita a disponibilidade desses dados.

Contexto de pesquisa

As evidências sobre os efeitos do cuidado não parental da criança em idade pré-escolar sobre o desenvolvimento derivam de duas diferentes áreas de pesquisa – programas de intervenção precoce para crianças de risco, e cuidado infantil comunitário típico. Embora diversos estudos tenham explorado os efeitos de programas de intervenção precoce no longo prazo, poucos examinaram os efeitos para crianças que frequentam programas comunitários de cuidado não parental em relação à transição da pré-escola para a escola primária. Vários estudos sobre programas de intervenção precoce encontraram efeitos positivos sobre o desenvolvimento cognitivo e o desempenho acadêmico das crianças no longo prazo, durando até o terceiro ou o quarto ano, e até mais adiante na adolescência e na vida adulta, quanto a indicadores mais amplos de sucesso escolar, tais como repetência, inserção em educação especial, número total de anos de educação e funcionamento intelectual.9-15  De maneira geral, esses programas de intervenção precoce eram baseados em demonstração de modelos, com alta qualidade e muito intensivos; embora demonstrem claramente efeitos positivos duradouros do acesso a esses programas nos anos pré-escolares, esses estudos não refletem as experiências de cuidado não parental típicas para a maioria das crianças.

Uma segunda área de pesquisa examinou os efeitos de programas típicos de cuidado não parental comunitário utilizados pelas famílias, que podem variar significativamente em termos de qualidade das experiências oferecidas. De maneira mais específica, nas duas últimas décadas desenvolveu-se uma literatura substancial de pesquisa, que examina os efeitos que a qualidade do cuidado não parental para crianças em idade pré-escolar exerce sobre o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança. Estudos recentes incluíram programas de cuidado não parental selecionados entre os existentes nas comunidades locais amostradas, em comparação com os programas de demonstração de modelos incluídos nos estudos anteriores sobre intervenções.  As evidências mais sólidas foram obtidas em estudos que examinaram os efeitos da qualidade do cuidado não parental depois de controlar as diferenças em termos de características da criança e do ambiente familiar, tais como: status socioeconômico, nível de educação da mãe, estrutura familiar, gênero ou etnia, levando em consideração diferenças relacionadas tanto à seleção do tipo de cuidado não parental quanto aos resultados de desenvolvimento da criança.

Questões-chave de pesquisa

As principais questões de pesquisa nessa área incluem:

  1. o nível de qualidade do cuidado não parental na pré-escola tem relação com o desenvolvimento cognitivo e social da criança?

  2. por quanto tempo se evidenciam as influências da qualidade desse cuidado?

  3. há efeitos diferenciais da qualidade do cuidado não parental sobre resultados do desenvolvimento para crianças que provêm de diferentes backgrounds?

Resultados de pesquisas recentes

Foram realizados estudos nos Estados Unidos e em outros países, entre os quais Canadá, Bermuda e Suécia, visando examinar questões relativas aos efeitos da qualidade do cuidado não parental sobre o desenvolvimento da criança; tanto no curto prazo, durante os anos pré-escolares; quanto em mais longo prazo, na escola primária. Os estudos relatados a seguir examinaram os efeitos da qualidade do cuidado não parental depois de realizar ajustes para fatores de seleção pelas famílias, de forma a desvincular as relações entre a seleção de determinado tipo ou qualidade de cuidado e os efeitos do próprio cuidado.

Embora haja relativamente poucos estudos longitudinais, diversos estudos encontraram associações positivas entre a qualidade do cuidado não parental e o desenvolvimento cognitivo e a competência social das crianças nos anos pré-escolares.3,5,8,16-26  Esses estudos sugerem que crianças que frequentam arranjos de cuidados de melhor qualidade durante os anos pré-escolares evidenciam melhores habilidades cognitivas e sociais durante esse período, depois de consideradas as diferenças em características do ambiente familiar que também se relacionam com o desenvolvimento da criança.

Alguns estudos abordaram essa questão longitudinalmente em relação ao cuidado não parental na idade pré-escolar, examinando as influências da qualidade do cuidado sobre o desenvolvimento cognitivo e social no longo prazo. Alguns estudos encontraram associações positivas modestas entre a qualidade do cuidado na fase pré-escolar e habilidades cognitivas de crianças em idade escolar.27,28  Foram encontradas menos associações no longo prazo quanto ao desenvolvimento social, embora alguns estudos tenham verificado que cuidados de melhor qualidade na fase pré-escolar estão relacionados com mais comportamentos positivos e menos problemas comportamentais nos primeiros anos da escola primária.29,30

Embora a maioria dos estudos tenha encontrado influências da qualidade do cuidado não parental sobre os resultados de desenvolvimento das crianças, alguns deles só identificaram pequenos efeitos sobre desenvolvimento cognitivo e social durante os anos pré-escolares,17,30-32 bem como no mais longo prazo, na escola primária.33,34 Em alguns casos, a inexistência de efeitos pode ser explicada nesses estudos por questões de amostragem (pouca diferença de qualidade dos cuidados não parentais e/ou amostras relativamente pequenas) ou, em outros casos, pelos resultados medidos (por exemplo, comportamentos participação muito baixa, como retraimento social).   

Outro interesse é verificar se os efeitos da qualidade do cuidado não parental sobre os resultados de desenvolvimento das crianças são mais acentuados em certos grupos de crianças, como aquelas que podem estar correndo maior risco de desenvolvimento abaixo do desejável. São poucos os estudos que examinaram a questão sobre a relação entre qualidade do cuidado não parental e resultados de desenvolvimento das crianças e é ainda menor o número de estudos que acompanharam as crianças até a escola primária. Embora as diferenças não tenham sido verificadas de maneira consistente em todos os estudos, os resultados nessa área são variáveis, com alguma evidência de efeitos mais acentuados para crianças que correm riscos maiores nos anos pré-escolares20,35-37 e escolares.28 Por outro lado, outros estudos não encontraram efeitos diferenciais da qualidade do cuidado não parental para crianças de maior risco.21,23 No entanto, tendo em vista a probabilidade de que crianças que correm maior risco recebam cuidados não parentais de qualidade inferior, essa questão merece novas considerações. 

Conclusões

As evidências de pesquisas sustentam a afirmação de que o cuidado não parental de melhor qualidade está relacionado a um melhor desenvolvimento cognitivo e social da criança. Embora esses efeitos variem de modestos a moderados, são identificáveis mesmo depois do ajuste de fatores de seleção pelas famílias, relacionados tanto à qualidade do cuidado como aos resultados apresentados pelas crianças. Inúmeros estudos encontraram efeitos no curto prazo da qualidade do cuidado não parental sobre o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças na fase pré-escolar. Também foram encontrados efeitos de mais longo prazo, durando até os primeiros anos da escola primária, embora tenham sido feitos menos estudos longitudinais para examinar essa questão. Além disso, esses resultados indicam que as influências da qualidade do cuidado não parental são importantes para as crianças independentemente de seu background. 

Embora alguns estudos tenham encontrado efeitos ainda mais acentuados para crianças de backgrounds menos favorecidos – o que sugere que a questão pode ser ainda mais crítica para crianças que já correm risco de fracasso escolar –, os resultados indicam que crianças de backgrounds mais favorecidos também são influenciadas pela qualidade do cuidado. 

Implicações

Em conjunto, esses dados sugerem que políticas que promovem cuidados não parentais de boa qualidade nos anos pré-escolares são importantes para todas as crianças. Outras pesquisas sugerem que o cuidado de boa qualidade é dispendioso; está associado a equipes adequadamente formadas e capacitadas, com baixa proporção adulto/criança, baixa rotatividade, bons salários e liderança efetiva.3,4,38  Diante dos altos custos e da relativa escassez de cuidados de boa qualidade, é preciso considerar tanto a disponibilidade quanto a viabilidade financeira do provimento de cuidados. As políticas mais bem-sucedidas precisarão levar em conta todos esses fatores, de forma que cuidados de boa qualidade sejam uma opção realista para todas as crianças. Dadas as altas taxas de utilização de cuidados não parentais nos anos pré-escolares, esse investimento pode ser uma alternativa importante a ser explorada para a melhoria da prontidão das crianças para a escola e para o sucesso escolar. 

Referências

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Para citar este artigo:

Peisner-Feinberg ES. Cuidados não parentais e seu impacto sobre o desenvolvimento de crianças pequenas. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Bennett J, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. https://www.enciclopedia-crianca.com/cuidados-na-infancia-educacao-e-cuidados-na-primeira-infancia/segundo-especialistas/cuidados-nao-2. Publicado: Fevereiro 2004 (Inglês). Consultado em 23 de abril de 2024.

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