Prevenção Precoce de Agressões a Crianças em Países em Desenvolvimento


PREVIVA, Facultad de Salud Pública, Universidad de Antioquia, Colômbia
(Inglês). Tradução: fevereiro 2012

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Introdução

As manifestações de violência são significativamente mais comuns nos países em desenvolvimento do que nos países desenvolvidos. A África e a América Latina têm os índices mais altos de mortes violentas do mundo.1 Também se observa que os problemas de agressividade  e os  problemas comportamentais têm início na infância em países pobres como o Brasil,2 Egito3 e Colômbia.4-6  Portanto, é possível notar a importância de se oferecer programas de prevenção da violência nos países em desenvolvimento. A fim de prevenir a violência, esses programas devem ser eficazes e sustentáveis, utilizando os recursos desses países e devem ser culturalmente aceitos nas regiões onde são implantados.

Importância do tema

Tanto nos países desenvolvidos7-9 como nos países em desenvolvimento,10 tem sido documentado que a agressão precoce serve como um fator prenunciador de crime e violência na juventude e na idade adulta. Também é um fator que prediz outros comportamentos que ameaçam a vida social e pessoal do indivíduo, como consumo de drogas, alcoolismo, baixos resultados nos estudos, tabagismo, sexo inseguro, gravidez na adolescência, violência familiar e problemas no trabalho. 7-9 

Esses comportamentos de risco tendem a ocorrer de forma concomitante e podem ser considerados como sendo comorbidades11 com causas em comum.12 Isso nos dá uma base para deduzir que seria possível desenvolver programas bem sucedidos para a prevenção precoce da violência que possam também repercutir em outros comportamentos de risco: ou seja, programas com objetivos múltiplos. Essa abordagem é especialmente importante para os países em desenvolvimento, pois evita a necessidade de manter uma série de programas paralelos que tenham por objetivo a prevenção de comportamentos de risco específicos, tais como consumo de droga, alcoolismo, afiliação a gangues, etc., além de reduzir o número de pessoal e a carga administrativa, assim como os custos que lhes são associados.  Nos países desenvolvidos13-15 e em desenvolvimento,16-21 tem sido documentado que isso é possível, mas precisamos ter mais e melhores evidências sobre o assunto.

Os comportamentos mencionados anteriormente apresentam riscos à vida pessoal e social e são, por sua vez, associados a diversas das principais causas de doença, incapacitação e morte nos países em desenvolvimento. Entre os riscos incluímos mortes violentas, lesões físicas, agressões pessoais, acidentes de tráfego, diversos tipos de câncer, doenças pulmonares, doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS.22-25 Outra associação importante é o vínculo entre a agressão na infância e os problemas de aprendizado26 e os índices de evasão escolar,27 que retardam o desenvolvimento pessoal e social e podem impedir alcançar o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio relativo a garantir às crianças, no mínimo, o ensino fundamental. 

Portanto, temos causas comuns que explicam o comportamento das crianças em seus primeiros anos de vida, sua capacidade de aprendizado e seu estado de saúde em épocas posteriores de suas vidas. Essas causas básicas incluem, de forma muito significativa, a desigualdade social,28 que, paradoxalmente, é muito mais predominante nos países pobres do que nos países ricos;1 padrões de educação e de criação dos pais e o relacionamento das crianças com seus pais,29,30 e o contexto físico, social e econômico da vizinhança ou da área em que a criança vive.31,32 As crianças sujeitas a estresse social e familiar têm uma alta probabilidade de sérias consequências durante suas vidas, tais como problemas de aprendizado e produtividade econômica, saúde debilitada e expectativa de vida mais baixa.12

Apesar do fato de, nos países em desenvolvimento, encontrarmos uma alta incidência de problemas comportamentais em crianças e múltiplos fatores de risco, nesses países temos também alguns estudos que analisam a eficácia dos programas de prevenção dirigido a comportamentos de risco.33 

Problemas

  1. Nos países em desenvolvimento, há pouca evidência científica sobre a eficácia dos programas de prevenção precoce de agressões e comportamentos de risco. 
  2. As análises realizadas apresentam problemas em termos de metodologia de medições e de avaliação.
  3. Quando os programas já existentes nos países desenvolvidos são implementados nos países em desenvolvimento, frequentemente, eles são inadequadamente adaptados ao contexto cultural destes últimos.  

Conteúdo da Pesquisa

As avaliações sobre a eficácia dos programas de prevenção precoce de agressões nos países em desenvolvimento são limitadas e pouco se sabe sobre as estratégias de aplicação dessas análises. Existem também poucos recursos e pouquíssimo interesse por parte dos tomadores de decisão em financiar esse tipo de iniciativa.  Entretanto, é importante notar que, em um estudo sobre pesquisa e prioridades dos tomadores de decisão nos países com renda per capita baixa ou moderada, os problemas de saúde mental ocupavam o quarto lugar entre as prioridades de pesquisa.34

Principais Questões de Pesquisa

Qual o efeito dos programas de prevenção precoce de agressões nos países em desenvolvimento? 

Os fatores de risco e de proteção a serem considerados nos países em desenvolvimento seriam os mesmos fatores dos países desenvolvidos? Quais são os fatores de risco que deveriam ser levados em conta? 

É possível nos apropriar de intervenções realizadas nos países desenvolvidos e implementá-las nos países em desenvolvimento?

Resultados Recentes de Pesquisas

Entre 30 intervenções bem sucedidas realizadas em países em desenvolvimento, 27 foram analisadas utilizando métodos experimentais ou quase experimentais, incluindo 18 delas realizadas depois do ano 2000. Encontramos intervenções onde os pais eram o foco,17,20,21,35-46 intervenções envolvendo professores de escola47,48 e quatro estudos que mesclavam esses tipos de intervenções.16,18,49,50 Dois deles envolviam intervenções clínicas com os pais,51,52 e quatro intervenções integravam serviços de saúde, nutrição e desenvolvimento psicossocial.19,20,53-55 A maioria dos programas tinha como foco grupos pequenos de crianças com distúrbios de conduta ou fatores de risco e alguns deles trabalhavam com setores mais amplos da população infantil.19,41,44

A maioria dos estudos mostrava que os programas tinham impactos positivos na conduta das crianças, incluindo menor participação em brigas e menos comportamentos agressivos,16,18,21,47,50 melhoria em comportamento pró-social,16,18 melhor controle emocional17,47,55 e melhor desenvolvimento psicossocial.17,47,55 Em relação aos pais, algumas intervenções apresentaram redução de punições físicas,16,17 melhor interação entre pais e filhos36,38,44-46,52 e melhor compreensão da criança e de suas necessidades.37,43,48,55 Um dos resultados foi a melhoria que os professores apresentaram em sua capacidade de atender às diversas necessidades das crianças.47,56 

As avaliações do programa foram realizadas utilizando uma grande variedade de instrumentos e medições de variáveis de resultado. Em muitos casos, esses instrumentos não foram validados de forma adequada.  A maioria dos tamanhos das amostras era muito pequena, limitando a análise das variáveis de confundimento e de interação, diminuindo a credibilidade de suas estimativas. Alguns deles mediram o efeito direto nas crianças, enquanto que outros procuraram o resultado nos comportamentos e práticas dos professores e pais. A maioria deles não relatou possíveis tendências e limitações do estudo.  Na maioria dos estudos, foram descritos efeitos positivos no comportamento das crianças, professores e pais. Foram detectados efeitos nocivos em duas intervenções; em ambas, aparentemente, isso pode ter sido causado pelas dificuldades na implantação do programa.41,49

Lacunas da Pesquisa

Recomendamos as seguintes medidas para superar as principais deficiências identificadas acima:

  1. Aumentar a pesquisa sobre a eficácia dos programas de prevenção precoce de comportamentos de risco nos países em desenvolvimento, levando-se em conta o contexto sociocultural. É importante chamar a atenção para a inclusão de pesquisadores locais nos estudos realizados nos países em desenvolvimento, como autores ou coautores de fundamental importância; se os pesquisadores locais forem limitados a ser meros “colaboradores” ou coletores de dados, isso enfraquecerá a pesquisa. 
  2. Realizar uma validação rigorosa dos instrumentos utilizados para analisar os problemas e práticas comportamentais, crenças e atitudes dos pais e professores, de forma que eles possam ser usados para analisar a eficácia das intervenções precoces para prevenir agressões, e na prática clínica. 

Conclusões

É possível realizar programas bem sucedidos de prevenção precoce focados nos comportamentos de risco nos países em desenvolvimento, onde se encontra a maioria das crianças do mundo que enfrentam estresse econômico, social e familiar. 

Entretanto, existem poucos estudos nos países em desenvolvimento para avaliar a eficácia dos programas de prevenção precoce focados nos comportamentos de risco, e esses estudos compartilham certas limitações, como, por exemplo, o tamanho das amostras e a metodologia e os instrumentos de mensuração utilizados. 

Entre as avaliações feitas, a maioria indica uma melhoria do conhecimento e das práticas dos pais e no comportamento das crianças, depois da intervenção. Devemos encorajar a avaliação desses programas, insistindo fortemente para que o contexto sociocultural dos países em desenvolvimento seja levado em consideração. 

Implicações para os Pais, Serviços e Plano de Ação

Os tomadores de decisão devem ter bases científicas sólidas para estabeler políticas e  programas para promover a prevenção precoce de comportamentos de risco.  Eles devem desenvolver programas que tenham objetivos múltiplos e devem promover estudos sobre sua eficácia nos países em desenvolvimento. Para fazer isso, é necessário que haja uma aliança entre os políticos, o meio acadêmico e a comunidade como um todo. 

Se os pais escolherem participar, juntamente com seus filhos, de programas de prevenção precoce focados em comportamentos de risco e se esses programas forem baseados em sólidas evidências científicas locais, isso seria muito importante e serviria para legitimar políticas e programas públicos.  Para os pais de países em desenvolvimento, a implementação de tais intervenções com múltiplos objetivos que levassem em conta o aspecto cultural representa uma oportunidade para melhorar as práticas educacionais e promover o desenvolvimento da criança.

As instituições acadêmicas deveriam aumentar sua competência no campo das metodologias para avaliação da eficácia dos programas de prevenção precoce focados nos comportamentos de risco nos países em desenvolvimento. 

A implementação de intervenções de prevenção precoce focadas em comportamentos de risco poderia ajudar a quebrar o ciclo de violência de muitos países que têm história pregressa de gerações que passaram por conflitos armados e pela formação de grupos criminosos, onde as iniciativas de retomada do controle públido aplicadas não foram eficazes. É preciso enfatizar que, para que surjam mudanças na sociedade, precisamos implementar programas de longo prazo baseados em políticas públicas amplamente abrangentes e que incluam os grupos mais vulneráveis. 

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Para citar este artigo:

Duque LF, Restrepo A. Prevenção Precoce de Agressões a Crianças em Países em Desenvolvimento . Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Tremblay RE, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. https://www.enciclopedia-crianca.com/violencia-social/segundo-especialistas/prevencao-precoce-de-agressoes-criancas-em-paises-em. Publicado: Fevereiro 2012 (Inglês). Consultado em 28 de março de 2024.

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